A colheita do milho safrinha já avançou e, com a sua saída do campo, é hora de começar a se planejar para uma nova safra de soja.
Nesse intervalo, é fundamental o produtor definir estratégias para a nova safra, a exemplo do manejo antecipado, prática importante no controle de plantas daninhas, para que a nova lavoura se desenvolva no limpo.
Isso porque os prejuízos com plantas daninhas são uma preocupação frequente dos produtores, pois a matocompetição impede que a cultura se desenvolva bem e expresse o seu máximo potencial produtivo em razão da disputa por luz, espaço e nutrientes no campo.
De acordo com estimativas divulgadas pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e pelo Imea (Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária), os gastos com defensivos agrícolas passaram de 12,3% nas safras de 2009/2010 para 21% na safra de 2019/2020, sendo que, deste percentual, 25% correspondem a gastos com herbicidas.
Um dos motivos dessa despesa com herbicidas é o fato de que algumas espécies de daninhas adquiriram resistência ao glifosato e a outros mecanismos de ação, elevando ainda mais os custos de produção, além de dificultar a colheita.
Por que realizar o manejo antecipado para controle de daninhas?
Na entressafra, período entre o fim da colheita do milho e início do plantio da soja, plantas remanescentes da cultura anterior podem emergir, causando grandes prejuízos para o cultivo subsequente.
Além da matocompetição, a presença das daninhas nesse período favorece a incidência de diversas pragas e doenças, além de aumentar gradualmente o banco de sementes no solo, prejudicando o andamento da safra seguinte.
Plantas consideradas de difícil controle por conta da resistência a alguns mecanismos de ação, a exemplo da buva (Conyza spp.), podem inviabilizar a lavoura limpa e comprometer o desenvolvimento das plantas nos estádios iniciais da cultura.
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Principais plantas resistentes na soja
Uma pesquisa realizada pela Weed Science mostra que os custos causados pela resistência aos herbicidas podem chegar a R$ 4,92 bilhões na agricultura brasileira, chegando a mais de R$ 9 bilhões quando somados aos prejuízos da matocompetição.
Hoje, as principais plantas daninhas resistentes e de difícil controle na lavoura de soja são:
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Buva (Conyza spp.): é a daninha que causa os maiores prejuízos na entressafra milho-soja.
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Capim-amargoso (Digitaria insularis): tem grande capacidade de crescer e se desenvolver rapidamente na lavoura e apresenta casos registrados de resistência ao glifosato no Brasil.
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Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica): é uma espécie que apresenta maior incidência na pós-emergência da cultura, com mais de 30 casos de resistência relatados em outros 10 países.
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Caruru-roxo (Amaranthus hybridus): é uma espécie que pode atingir até 2,5 m, tem alta variabilidade genética e produz uma grande quantidade de sementes. Conta com casos registrados de resistência ao glifosato, principalmente na região Sul do país.
Prejuízos causados pela buva na entressafra
Como citado acima, quando falamos em manejo antecipado, a maior preocupação é com a infestação da buva na entressafra, pois essa espécie pode se tornar um complicador para a safra seguinte.
A buva é uma planta anual, com germinação no final do cultivo de verão e constitui um grande problema na entressafra, pois também pode se tornar hospedeira de doenças ou fonte de alimento para pragas que migram de uma cultura para a outra.
A espécie conta com as seguintes características:
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Resistência a vários mecanismos de ação, incluindo os inibidores da EPSPS (glifosato);
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Pode atingir até 150 cm de altura;
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Cada planta pode produzir mais de 200 mil sementes;
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A dispersão das sementes pode ter um alcance de 100 m a partir da planta-mãe, chegando, em alguns casos, a 500 m.
Outro ponto de atenção com essa invasora é que sua presença aumenta gradualmente o banco de sementes no solo, cujas consequências são percebidas apenas na safra seguinte, afetando as culturas subsequentes.
Portanto, é neste momento que o produtor tem a oportunidade de eliminar as plantas daninhas dessa espécie ainda jovens, proporcionando uma lavoura limpa e sem cultura instalada, viabilizando as melhores condições para o plantio da soja.
Para isso, é necessário contar com um herbicida específico para esse período, que proporcione controle efetivo de plantas daninhas resistentes, reduzindo o potencial de disseminação dessas invasoras.
Herbicida para manejo antecipado da soja
Sabendo da importância do manejo antecipado na entressafra milho-soja, a Syngenta desenvolveu uma formulação herbicida ideal para o controle de plantas daninhas nesse momento da lavoura: Calaris®.
O posicionamento indicado para obter alta eficiência com Calaris® é a aplicação logo após a colheita do milho, respeitando o intervalo mínimo de 45 dias para o plantio da soja. Sua fórmula exclusiva e de alta tecnologia combina dois diferentes ingredientes ativos – atrazina e mesotriona – que, juntos, resultam em uma sinergia que potencializa a ação do produto.
O grande diferencial dessa combinação é que esses dois mecanismos distintos de ação contribuem para o efetivo controle de plantas resistentes ao glifosato. Isso resulta em uma lavoura limpa e livre de daninhas, com condições favoráveis ao desenvolvimento da próxima safra.
Confira no infográfico abaixo outros benefícios da aplicação de Calaris® no manejo antecipado da soja:
Para que o manejo antecipado seja eficiente, é importante que o produtor identifique corretamente quais são as plantas daninhas infestantes na entressafra, para determinar com precisão qual solução de alta performance utilizar nas aplicações.
Seguir as recomendações da bula, assim como as doses corretas, vai tornar o manejo antecipado ainda mais eficaz para a lavoura.
Assista ao vídeo e conheça ainda mais vantagens da adoção do manejo antecipado com Calaris®:
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